A Liturgia deste domingo fala-nos da humildade. É difícil para nós admitir que a humildade é a atitude própria do homem perante Deus, atitude que não o diminui, mas que o coloca no seu lugar. É, além disso, o estilo mais social e que melhor possibilita a relação do ser humano com os seus semelhantes. Para entender isto, para ser humilde e andar na verdade da nossa própria condição, precisamos de ser pobres de espírito diante de Deus, ou seja, vazios de nós mesmos, para poder ser chamados por Ele, sabendo que tudo na nossa vida é graça e dom, efeito da misericórdia e do amor que Deus nos tem.
1ª Leitura: Sir 3, 19-21. 30-31:
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta. Basta uma rápida verificação, para nos darmos conta de que tudo aquilo que somos é um presente de Deus. D´Ele provém a vida, a beleza, a força, a inteligência, as qualidades que temos. Nada é nosso, de nada nos podemos vangloriar. É ridículo quem exibe os dons de Deus como se fossem seus. É insensato quem ostenta as qualidades que recebeu para se confrontar e para se impor às outras pessoas. Os dons de Deus foram-nos dados para que deles façamos dom aos irmãos.
2ª Leitura: Heb 12,v 18-19. 22-24a:
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão. Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.
Evangelho: Lc 14, 1.7-14:
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Para viver durante a semana:
Difícil questão… Com que critérios estabelecemos a lista dos nossos convidados quando preparamos uma refeição festiva? Decididamente, uma vez mais, a lógica de Jesus não é a nossa. Acontece convidarmos à nossa mesa pobres, estropiados, sem-abrigo, crianças perdidas nas ruas… mais que a nossa família, os amigos, as nossas relações de negócios? Difícil questão, que evitamos talvez tomar demasiado a sério. E se nesta semana a deixássemos ressoar um pouco em nós mesmos?…
1ª Leitura: Sir 3, 19-21. 30-31:
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta. Basta uma rápida verificação, para nos darmos conta de que tudo aquilo que somos é um presente de Deus. D´Ele provém a vida, a beleza, a força, a inteligência, as qualidades que temos. Nada é nosso, de nada nos podemos vangloriar. É ridículo quem exibe os dons de Deus como se fossem seus. É insensato quem ostenta as qualidades que recebeu para se confrontar e para se impor às outras pessoas. Os dons de Deus foram-nos dados para que deles façamos dom aos irmãos.
2ª Leitura: Heb 12,v 18-19. 22-24a:
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão. Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.
Evangelho: Lc 14, 1.7-14:
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Para viver durante a semana:
Difícil questão… Com que critérios estabelecemos a lista dos nossos convidados quando preparamos uma refeição festiva? Decididamente, uma vez mais, a lógica de Jesus não é a nossa. Acontece convidarmos à nossa mesa pobres, estropiados, sem-abrigo, crianças perdidas nas ruas… mais que a nossa família, os amigos, as nossas relações de negócios? Difícil questão, que evitamos talvez tomar demasiado a sério. E se nesta semana a deixássemos ressoar um pouco em nós mesmos?…
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