sábado, 5 de maio de 2007

V Domingo da Páscoa:

Estamos ainda no Tempo Pascal, em que a Igreja não se cansa de anunciar ao mundo a Ressurreição de Cristo. É o acontecimento por excelência, que inaugura uma nova era na história da humanidade. Não é por acaso que a festa da Páscoa se celebra sempre na Primavera, quando a natureza irrompe com nova vida e se reveste das suas melhores galas, como que a falar-nos também de Ressurreição. Uma das melhores experiências de Deus é a do seu amor. A ternura de Deus é imensa, decisiva, íntima. Jesus, como a grande testemunha de Deus, condensa toda a sua mensagem neste único conselho: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Então, que a palavra, os símbolos e os gestos desta celebração nos ajudem a aprofundar o compromisso do amor cristão e a nossa vocação de ressuscitados.

1ª Leitura: Actos 14, 21b-27:
Na primeira leitura apresenta-se a vida dessas comunidades cristãs chamadas a viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta que eles levam, com a generosidade de quem ama, aos confins da Ásia Menor.

2ª Leitura: Ap 21, 1-5a:
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização da utopia, o rosto final dessa comunidade de chamados a viver no amor.

Evangelho: Jo 13, 31-33a. 34-35:
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o “mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.

Para viver durante a semana:
“Como Eu vos amei”. Exigência deste “como”… porque Jesus não fingiu amar-nos! No caminho desta semana, vou encontrar homens, mulheres, jovens, crianças… Como vou amá-los como Jesus? Isto é, sem fingimentos, gratuitamente, sinceramente, dando-me a eles com o melhor de mim mesmo… A nossa vida de baptizados deve ser sinal no meio da descrença e da indiferença do mundo. Segundo o amor que teremos uns para com os outros… todos verão que somos discípulos de Cristo!

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