sábado, 12 de maio de 2007

VI Domingo da Páscoa:

Neste sexto Domingo da Páscoa continuamos a celebrar, com espírito renovado e em profunda alegria, a Ressurreição do Senhor. A liturgia da Palavra, neste dia santificado, recorda-nos o Dom que o Senhor Jesus nos irá enviar, isto é, o Espírito Santo, depois da Sua partida para junto do Pai. Na liturgia deste domingo sobressai ainda a promessa de Jesus de acompanhar de forma permanente a caminhada da sua comunidade em marcha pela história: não estamos sozinhos; Jesus ressuscitado vai sempre ao nosso lado.

1ª Leitura: Actos 15, 1-2.22-29:
A primeira leitura apresenta-nos a Igreja de Jesus a confrontar-se com os desafios dos novos tempos. Animados pelo Espírito, os crentes aprendem a discernir o essencial do acessório e actualizam a proposta central do Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por todos os povos.

2ª Leitura: Ap 21, 10-14. 22-23:
Na segunda leitura, apresenta-se mais uma vez a meta final da caminhada da Igreja: a “Jerusalém messiânica”, essa cidade nova da comunhão com Deus, da vida plena, da felicidade total.

Evangelho: Jo 14, 23-29:
No Evangelho, Jesus, na última Ceia, continua a dar os derradeiros ensinamentos aos Apóstolos, diz aos discípulos como se hão-de manter em comunhão com Ele e reafirma a sua presença e a sua assistência através do “paráclito” – o Espírito Santo.

Para viver durante a semana:
Que fazemos da Palavra? Em cada domingo a Palavra é-nos oferecida. Que fazemos dela? Ela é o “fio condutor” da nossa semana? Ou esquecemo-la mal a escutamos? Nesta semana, procuremos recordar a Palavra evangélica e deixemo-nos transformar por ela. O Espírito Santo ensinar-nos-á, far-nos-á compreender, diz-nos Jesus. Basta estarmos abertos à sua acção!
Jesus deixou-nos o seu Espírito e a sua paz como prendas de despedida, dois pormenores de profundo significado para o nosso equilíbrio e dinamismo de crentes. O Espírito que anima a Igreja, não somente é consolador, senão também que nos ilumina poderosamente na hora de termos de tomar as pequenas e as grandes decisões. Portanto, com a paz e com a força do Espírito Santo no coração, regressemos à vida a transbordar de vida em Cristo.

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