Mais uma vez nos reunimos aqui para partilharmos a celebração da fé, dispostos a continuar o seguimento do caminho que Jesus traçou para cada um de nós.
Pode ser que a menagem de hoje nos volte a parecer exigente, principalmente se temos um coração tíbio. No domingo passado ouvimos dizer: não podeis servir a dois senhores; não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Hoje, por meio de uma parábola, Jesus vai falar-nos dos dois extremos da vida: do justo e do injusto, do nobre e do ordinário, do humano e do desumano.
Assim, a liturgia deste domingo propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo… Convida-nos a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.
1ª Leitura: Am 6, 1a.4-7:
Na primeira leitura, o profeta Amós denuncia violentamente uma classe dirigente ociosa, que vive no luxo à custa da exploração dos pobres e que não se preocupa minimamente com o sofrimento e a miséria dos humildes. O profeta anuncia que Deus não vai pactuar com esta situação, pois este sistema de egoísmo e injustiça não tem nada a ver com o projecto que Deus sonhou para os homens e para o mundo. Numa linguagem sugestiva, o profeta evoca os encantos de uma vida fácil. Mas adverte-nos que são prazeres enganadores. Não encontra a felicidade quem a procura longe de Deus.
2ª Leitura: 1 Tim 6, 11-16:
A segunda leitura não apresenta uma relação directa com o tema deste domingo… Traça o perfil do “homem de Deus”: deve ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é brando, que é justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus. Poderíamos, também, acrescentar que é alguém que não vive para si, mas que vive para partilhar tudo o que é e que tem com os irmãos? Ser cristão é optar definitivamente por Cristo. E por isso São Paulo exorta Timóteo e através dele a todos nós, a sermos fiéis a essa fé, com persistência e coragem, guiados pelo exemplo de Cristo e apoiados na sua força.
Evangelho: Lc 16, 19-31:
O Evangelho apresenta-nos, através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre a posse dos bens… Na perspectiva de Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se destinam a todos os homens… Por isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado. Nesta parábola Jesus retoma o tema da primeira leitura e faz-nos sentir o perigo do demasiado apego às coisas materiais, que podem levar-nos ao esquecimento dos sofrimentos alheios e consequentemente de Deus.
Para viver durante a semana:
E nós hoje? As palavras de Amós atingem sem compaixão aqueles que não se preocupam com o desastre de Israel. Lucas põe em cena um homem rico fechado no luxo, que não tem mesmo qualquer olhar para o pobre Lázaro que está à sua porta. E nós hoje? Ricos ou não, diante de todos os desastres do mundo, temos um olhar diferente para com todos os “Lázaros” da nossa sociedade ou ficamo-nos por um simples relance no ecrã da televisão? Ouvimos os golpes discretos à nossa porta? Ou serão somente cães a dar-lhes assistência?
Pode ser que a menagem de hoje nos volte a parecer exigente, principalmente se temos um coração tíbio. No domingo passado ouvimos dizer: não podeis servir a dois senhores; não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Hoje, por meio de uma parábola, Jesus vai falar-nos dos dois extremos da vida: do justo e do injusto, do nobre e do ordinário, do humano e do desumano.
Assim, a liturgia deste domingo propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo… Convida-nos a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.
1ª Leitura: Am 6, 1a.4-7:
Na primeira leitura, o profeta Amós denuncia violentamente uma classe dirigente ociosa, que vive no luxo à custa da exploração dos pobres e que não se preocupa minimamente com o sofrimento e a miséria dos humildes. O profeta anuncia que Deus não vai pactuar com esta situação, pois este sistema de egoísmo e injustiça não tem nada a ver com o projecto que Deus sonhou para os homens e para o mundo. Numa linguagem sugestiva, o profeta evoca os encantos de uma vida fácil. Mas adverte-nos que são prazeres enganadores. Não encontra a felicidade quem a procura longe de Deus.
2ª Leitura: 1 Tim 6, 11-16:
A segunda leitura não apresenta uma relação directa com o tema deste domingo… Traça o perfil do “homem de Deus”: deve ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é brando, que é justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus. Poderíamos, também, acrescentar que é alguém que não vive para si, mas que vive para partilhar tudo o que é e que tem com os irmãos? Ser cristão é optar definitivamente por Cristo. E por isso São Paulo exorta Timóteo e através dele a todos nós, a sermos fiéis a essa fé, com persistência e coragem, guiados pelo exemplo de Cristo e apoiados na sua força.
Evangelho: Lc 16, 19-31:
O Evangelho apresenta-nos, através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre a posse dos bens… Na perspectiva de Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se destinam a todos os homens… Por isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado. Nesta parábola Jesus retoma o tema da primeira leitura e faz-nos sentir o perigo do demasiado apego às coisas materiais, que podem levar-nos ao esquecimento dos sofrimentos alheios e consequentemente de Deus.
Para viver durante a semana:
E nós hoje? As palavras de Amós atingem sem compaixão aqueles que não se preocupam com o desastre de Israel. Lucas põe em cena um homem rico fechado no luxo, que não tem mesmo qualquer olhar para o pobre Lázaro que está à sua porta. E nós hoje? Ricos ou não, diante de todos os desastres do mundo, temos um olhar diferente para com todos os “Lázaros” da nossa sociedade ou ficamo-nos por um simples relance no ecrã da televisão? Ouvimos os golpes discretos à nossa porta? Ou serão somente cães a dar-lhes assistência?