
1ª Leitura: Is 6,1-2a.3-8:
Vivemos num tempo marcado por um egoísmo feroz que se manifesta em tantos aspectos da vida. Na primeira leitura, encontramos a descrição plástica do chamamento de um profeta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado. Assim, através do profeta Isaías o Senhor continua a animar-nos a viver em caridade, com obras e em verdade.
2ª Leitura: 1 Cor 15,1-11:
A segunda leitura propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma realidade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injustiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.
Evangelho: Lc 5,1-11:
No Evangelho, Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer.
Para viver durante a semana:
As últimas palavras do sacerdote na missa são palavras de paz: “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!” Eis-nos enviados entre os homens, nossos irmãos, como Isaías, como Simão, como Paulo… E, como eles, não nos sentimos dignos de cumprir a missão que Deus nos confia em cada Eucaristia. Mas, como a Isaías, a Simão, a Paulo, uma palavra forte é dita a cada um de nós: “Não tenhas medo…” Partamos, como Paulo… com a certeza de que não sou eu que trabalho sozinho, “é a graça de Deus comigo!”. Jesus convida-nos pedagogicamente a remar mar dentro e lançar de novo as redes. Ser pescadores de homens não é deitar o anzol a ninguém, nem enganar com propaganda barata e partidária, mas apresentar apaixonadamente uma mensagem que ajuda a viver como nenhuma outra. Façamo-lo como testemunhas daquilo que vivemos.
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